30 de abril de 2012

Canção da Sumaúma

Olha dos altos sua flora
Como quem cuida dos seus filhos
Chora seus sonhos de outrora
E padece ao vê-los ruídos
Verde pastora da floresta
Guardiã de todos os abraços
Convida as aves para a festa
E margeia límpidos regatos
Sumauma
Uma só e muitas são em uma
Sumauma
Sumo da beleza, leve pluma
Sumauma
Toca no seu tronco o seu tambor
Ao seu redor há muita história
Votos de amores e saudades
Se enraizaram na memória
Tantos segredos milenares
Hoje é escada do infinito
Portal das estações que passam
Vento e folhagem num só grito
Chuva, sereno e estiagem
(Thiago Azevedo e Gladir Cabral)

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